Halloween: Uma Celebração de Culturas no Contexto Escolar

No âmbito das comemorações do Halloween, uma festividade tradicionalmente celebrada em

países de expressão inglesa, a nossa escola dinamizou um conjunto de atividades que envolveu

toda a comunidade escolar. Mas antes, um pouco de história.

Apesar de esta festividade ser reconhecida como uma tradição norte-americana à qual

associamos o doce ou travessura, abóboras e bruxas, a verdade é que teve a sua origem num

festival celta de nome Samhain (pronunciado sow-in), que significa “fim do verão”. Este festival

era a comemoração da abundância de alimentos após a época das colheitas. Nesta altura, o

calor dava lugar ao frio, a terra fértil passava a árida e os Celtas acreditavam que, durante esta

transição, a barreira entre o mundo dos vivos e o mundo dos espíritos ficava mais fina, o que

levava a que algumas criaturas pudessem vaguear pela Terra. Assim, este festival servia,

também, para pacificar os espíritos, com oferendas de comida e doces.

Embora o Halloween tenha origens pagãs, o seu nome é derivado de All Hallows' Eve, a

noite anterior à celebração do Dia de Todos os Santos, do calendário Cristão.

Durante o século 19, os imigrantes irlandeses levaram esta tradição para os Estados Unidos da

América, onde se tornou bastante popular e onde apareceram as abóboras esculpidas - Jack-o-

lanterns -, relacionadas com um conto tradicional sobre um ferreiro chamado Jack, que venceu

o demónio e vagueia pela terra dos mortos-vivos.

Vamos às atividades!

O átrio da escola transformou-se num espaço de criatividade e expressão artística, com uma

exposição de trabalhos realizados na disciplina de Educação Visual, com aplicação de técnicas

de expressão plástica. Estas produções, inspiradas pelo imaginário do Halloween, destacaram-

se pela sua originalidade e pelo uso de materiais recicláveis, promovendo também a

sensibilização para práticas sustentáveis.

Entre as atividades, destacaram-se dois concursos que mobilizaram os alunos e as suas

famílias. O concurso de monstros, feito com materiais recicláveis, mostrou o talento dos

nossos alunos para dar nova vida a objetos do quotidiano. Já o concurso de abóboras,

desenvolvido pelos alunos da educação especial, foi um exemplo inspirador de inclusão e

criatividade. Estes eventos não só celebraram a diversidade cultural, como também

reforçaram o espírito colaborativo e a valorização da arte como meio de expressão e integração.